Paris - dia 2

Hoje perdemos a hora! Nossa sorte foi que hoje começou o horário de inverno, ou seja, 1 hora a menos. Acordamos pensando que passava das 10:00, mas eram 9:15. Deu até para tomar o café da manhã do hotel.

Saímos umas 10:30, paramos na estação Champs Elysées-Clemenceau e começamos o dia no Musée de l'Armée. Ano passado eu não tinha visto tudo. Hoje conseguimos visitar tudo a que tínhamos direito: departamento das duas guerras mundiais, departamento de armas e armaduras antigas, túmulo de Napoleão (na Église du Dôme), museu de plans-reliefs (maquetes feitas há mais de dois séculos) e museu de l'Ordre de la Libération. Tudo isso fica no Hôtel National des Invalides que começou a ser construído em 1670 por iniciativa de Louis XIV para receber os soldados, digamos, inválidos.

É muita coisa! A rica e relevante história francesa é representada de forma detalhada e atraente. Eu acho que já tinha registrado isso quando visitei esse museu ano passado, mas não custa repetir que é tudo muito bem conservado e os períodos históricos a que se refere cada acervo são divididos de forma bastante didática.

Depois caminhamos até a Place de la Concorde. No caminho vimos vários grupos jogando futebol, vimos o ministério de relações exteriores e a assembleia nacional. Depois seguimos pelo Jardin des Tuileries (o jardim do Louvre) até chegarmos na pirâmide. Fiquei impressionada com a multidão que circulava nessa região. Ano passado não vi nada parecido. A fila para entrar no Louvre era enorme. Como brasileira legítima que sou, até perguntei ao guardinha se hoje a entrada era grátis, mas ele respondeu negativamente. Amanhã é feriado aqui, acho que esse fato favoreceu o movimento na cidade hoje.

Depois visitamos a Église de la Madeleine e, em seguida, caminhamos pelos Boulevards que levam à Ópera Garnier. Quando chegamos à Ópera, já tinha passado das 17:00, e as visitas só acontecem até as 16:30. Vamos tentar ir outro dia.

Dando uma olhada no mapa para ver aonde iríamos depois dali, vi que próximo ao lugar onde estávamos havia uma Rue du Helder (para quem não sabe, Helder é meu amado irmão que veio à Paris ano passado comigo). Claro que eu não sossegaria até encontrar essa rua! Procuramos um pouco e finalmente a encontramos.

Após tirarmos algumas fotos da Rue du Helder, fomos tomar um café num lugar tipicamente parisiense: Starbucks. Na verdade a escolha do local foi somente por causa do wi-fi. Fred estava com síndrome de abstinência de internet.

Demos uma olhada no mapa para decidir o que faríamos depois e vimos que a Place Vendôme ficava ali perto. Eu não tinha visitado ano passado. A praça é linda! No meio há um obelisco em cujo topo há uma estátua de Napoleão vestido de César. A praça é toda rodeada de mansões antigas que hoje abrigam lojas muito luxuosas e o Ritz. Mas a loja mas importante que vimos foi a Fred.

Voltamos para o hotel, tomamos um banho e fomos para a casa de minha amiga Paula que mora qui e nos ofereceu um jantar vegano delicioso. Um pena que eu não tirei fotos...

Chegamos ao hotel por volta de 00:15.

Amanhã o passeio será bem longo!

Fachada do hotel

Vista do quarto

Hoje fez um lindo dia

Um grupo de espanhois estava dificultando a visita

Église du Dome

Túmulo de Napoleão

Encenação no pátio do museu
Holocausto

Uma das áreas das armaduras

Maquete feita no século XVIII do Mont Saint-Michel

Ao fundo, o Hôtel National des Invalides

Assembleia Nacional

Les garçons jogando futebol

Belle

Église de la Madeleine

Jardin des Tuileries cheio de gente
Louvre
Place de la Concorde

Sena, Torre Eiffel e Ponte Alexandre III

Meu irmão é o cara

Place Vendôme
Fred!

Ópera Garnier

De Fred pra Wesley

De Fred pra Dan

Paris - Dia 1

O voo direto Galeão/Charles de Gaulle estava bem cheio, poucas poltronas vazias.

Chegamos como previsto às 15:40 hora local, 10:40 no Brasil. O aeroporto é uma monstruosidade. Quando descemos do avião já na porta do Finger, havia dois agentes das autoridades francesas checando os passaportes e um cão farejador cheirando as bagagens de mão. No balcão da imigração, nenhuma pergunta, simplesmente carimbou os passaportes.

Andamos um bocado até chegar ao local de retirada das bagagens. As nossas mochilas estavam demorando bastante, então chegou um funcionário do aeroporto gritando e afastando todo mundo das bagagens. Belle achou que estava nos mandando para o outro ponto de devolução à frente. Fomos andando em direção ao outro ponto, mas fiquei desconfiado e disse a Belle para seguir e voltei ao local inicial, onde já vi minha mochila circulando. Quando peguei a minha, logo apareceu a de Belle. De repente vi vários militares circulando todo o local. Fui atrás de Belle, que ainda estava no outro ponto de devolução. Onde ela estava era um voo da Turquia, íamos morrer esperando as bagagens lá. Quando voltamos procurando o local onde pegar o Air France Bus é que fomos entender o que estava acontecendo. Haviam deixado uma bagagem abandonada e chamaram o esquadrão anti-bombas. Estava a maior confusão. Militares e funcionários do aeroporto por todos os lados checando as entradas e saídas.

Saímos na direção do serviço de ônibus e descobrimos que tinha sido suspenso por causa da confusão e iria demorar a passar um novamente. Nisso apareceu um francês que falava português, pensando que estávamos perdidos, querendo nos ajudar. Um cara super educado, que se disse apaixonado pelo Brasil, que esperava um dia ir morar lá. Depois decidimos ir para o hotel de RER mesmo. Enquanto o Air France Bus era 27 euros (ida e volta) o RER (cada trecho) é 8,70 euros.

Pegamos um trenzinho que circula entre os terminais para irmos ao terminal 3. Lá compramos as passagens. Descemos à estação e logo chegou o RER. Estava vazio e foi tranquilo entrarmos com as mochilas. No caminho até a estação Denfert-Rochereau, onde descemos, ficou bem cheio.

Terminou sendo bem melhor vir de RER, visto que descemos bem pertinho do hotel, fomos caminhando mesmo.

O Hotel é simples, mas bem organizado. Fica em uma rua bem movimentada, cheia de lojas pequenas, restaurantes e quitandas.

Foi o tempo de desarrumármos as mochilas, tomar banho e sair. Pegamos o metrô na estação Gaité e fomos até a Champs-Elysées-Clemanceau. Passeamos entre o Grand Palais e o Petit Palais e fomos à Pont Alexandre III, quando avistei a Torre.

Voltamos pela Champs-Elysées e fomos até o Arco do Triunfo. Gente demais pelas ruas.

Ficou tarde, já passava das 23:00. Voltamos para a região do hotel, que tinha muitos restaurantes, para jantarmos. A maioria já estava fechado para refeições.

Belle lembrou de um restaurante Marroquino, que tinha ido no ano passado. Foi a salvação. Vinho e cuscuz marroquino com frango muito bem servidos.

Depois cama :)

Já achei onde vou usar meu novo Kimono.

Essa academia ficar na rua do hotel

Vista do Arco do Triunfo

Indo para o hotel

Mal saímos da estação do RER, já percebemos que os franceses têm bom gosto

Le kouskous

Essas motos estranhas com dois pneus na frente estão em todos os lugares

Arco

Betinho ia pirar nessa loja

Ponte Alexandre III

Place Denfert-Rochereau

Rio

Chegamos às 10:00 da manhã no Rio, depois de conexão rápida em Salvador.

Pegamos um taxi e fomos para a Pousada Vivas. No caminho, um engarrafamento medonho na Linha Amarela no pedágio, que estava fechado por problemas técnicos.

Fomos recebidos por Vivas e Thaiz, além de Maggie e Lisa. Conversamos um pouco e fomos almoçar no novo Outback do Shopping Downtown. Para variar pedimos comida demais, todo mundo ficou jiboiando :)

Depois do almoço fomos nas futuras instalações da nova Pousada Vivas no Recreio dos Bandeirantes. O novo apartamento é enorme e bem bacana. A hospedagem para a Copa e as Olimpíadas estão garantidas. Pena que esquecemos a máquina e não tiramos fotos.

Só há um problema, temo por nossos amigos, há vários jacarés perto do novo apartamento. Vimos vários em um rio entre o apartamento e praia.

Voltamos para o apartamento no Pechincha, eu e Belle precisávamos dormir um pouco antes da viagem.

Por volta das 21:30 fomos para o Galeão. O check-in foi tranquilo e às 12:20 embarcamos rumo à Paris no Airbus 330 da TAM.

Voo confirmado

Chegamos ao aeroporto de Aracaju 01:15 para tentar embarcar pro RJ às 02:50. Não deu pra ir pro Santos Dumont, e tivemos que ir pro Galeão. Mas o voo para o Galeão só saía às 04:40. A espera foi compensada por uma boa surpresa. Conseguimos que fosse emitido todo o trecho até Paris. Acabou a tensão.

Sairemos do Rio às 23:57, com chegada prevista em Paris às 15:40.

Tudo pronto

Amiguinhos e amiguinhas, amanhã às 02:50 começa nossa jornada rumo a Paris.

Vamos para o RJ, onde encontraremos Vivas e só à tarde começaremos as tentativas de embarque.

Ainda não sabemos se embarcaremos no Rio ou em São Paulo. E pra tudo ficar mais emocionante, também não sabemos se vai ter vaga no voo, afinal, não temos reserva.

Pra completar, as confusões em Paris podem atrapalhar o embarque. Hoje 30% dos voos foram prejudicados nos aeroportos da França, por conta da greve geral. Mas daqui para amanhã, a poeira deve baixar.